terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cristóvão Tezza- O filho eterno

Embora tenha nascido em Lages, Cristóvão Tezza mudou-se para Curitiba, no Paraná, com oito anos de idade. Esta cidade é cenário de boa parte de sua literatura, em que personagens visitam ruas e pontos turísticos.
Em sua juventude, Tezza fez teatro, foi da marinha mercante, trabalhador ilegal na Europa e ainda relojoeiro. Tinha enorme paixão por esta profissão, mas percebeu que os consertos de relógio não sustentariam suas ambições literárias. Já era escritor bem jovem: aos treze anos criou seu primeiro livro, designado por ele mesmo como “muito ruim”.
Já publicou dez romances. Uma das marcas de seu texto é a presença de mais de um narrador: em "Trapo", por exemplo, vemos a história do ponto de vista do professor Manoel, que estuda o poeta Trapo, e paralelamente do ponto de vista do poeta, através de seus poemas. Em 2003, Tezza publicou um ensaio sobre Mikhail Bakhtin, originalmente sua tese de doutorado.
Doutor em Literatura Brasileira, Tezza é professor de Linguística na Universidade Federal do Paraná. Em algumas declarações ele afirma que “só uns quatro ou cinco escritores brasileiros poderiam viver só dos livros” e, por esse motivo, é professor. Ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance brasileiro de 2004, pelo seu livro “O fotógrafo”. Foi considerado pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 20091 .
É também colunista quinzenal da Folha de S. Paulo e cronista da Gazeta do Povo, de Curitiba.

Fonte: Wikipedia

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