terça-feira, 6 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Agatha Christie


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Placa em homenagem a Agatha Christie na Abadia de Torre (Torre Abbey), na Turquia
Dame Agatha May Clarissa Mallowan (Torquay, 15 de Setembro de 1890Wallingford, 12 de Janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica e autora de mais de oitenta livros. Seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare, com mais de 4 bilhões de cópias vendidas em diversas línguas.[1]
Conhecida como Duquesa da Morte, Rainha do Crime, dentre outros títulos, criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros.

A autora e sua obra

Agatha Christie passou a infância e a adolescência num ambiente quase recluso, pois sua mãe se encarregou de dar-lhe formação cultural, proibindo-a de freqüentar escolas públicas. Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estréia, O misterioso caso de Styles (1921).
Agatha Christie criou dois tipos inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga. Antes de morrer, em 12 de janeiro de 1976, cuidou também de preparar a despedida de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em Cai o pano.

 Influência da mãe

Agatha começou a escrever sob influência da sua mãe, que a incentivou a criar um conto, para passar o tempo, enquanto Agatha, entediada, se recuperava de uma forte constipação que a deixara de cama. Ela chegou a duvidar da sua capacidade, mas conseguiu. Continuou a escrever, encorajada por Eden Phillpotts, um teatrólogo amigo da família. Quando já era famosa, disse que, durante muitos anos, se divertiu escrevendo histórias melancólicas, em que a maioria dos personagens morria.
O primeiro romance de Agatha Christie, O Misterioso Caso de Styles, foi escrito no final da Primeira Guerra Mundial, durante a qual ela trabalhou como enfermeira. Nele criou Hercule Poirot, o pequeno detetive belga que mais tarde se tornaria o personagem de crimes de ficção mais popular depois de Sherlock Holmes. Foi publicado em 1920.

 O Assassinato de Roger Ackroyd

Em 1926, após uma média de um livro por ano, Agatha Christie escreveu a sua obra-prima: O Assassinato de Roger Ackroyd. Este foi o primeiro dos seus livros a ser publicado pela editora Collins, e marcou o início de um relacionamento autor-editor que durou 50 anos e 70 livros. O Assassinato de Roger Ackroyd também foi o primeiro dos livros de Agatha Christie a ser dramatizado – sob o nome de Álibi – e a fazer sucesso no West End de Londres. A Ratoeira, a sua peça mais famosa, estreou em 1952 e é a peça de maior duração em cartaz da história. Ainda é encenada, no mesmo teatro de Londres, desde então.

Crude Awakening: BP Oil Spill/NWF Spec PSA/ ÓLEO E VIDA SELVAGEM

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ASSALTO/ OS SEMINOVOS

Seminovos | 26 de dezembro de 2009 | 3:43
Um assalto como tantos outros, narrado pel'Os Seminovos com clipe de Maurício Ricardo.
MP3 grátis: http://www.osseminovos.com.br
No Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?c...

Letra:

Leve o meu Ray-Ban
Eu comprei no free shop, é coisa fina
Leve a pulseira
Que é toda feito em ouro e platina
Leve o relógio
Não é daqueles falsos Made in China
Leve o casaco
De couro importado da argentina

Só o que eu peço...
Nem é tanto assim...
Não atire em mim!

Leve a carteira
Que tem algum dinheiro e o meu cartão
Tá aqui a chave
Você pode fugir no meu carrão
Leve o meu tênis
A marca é boa ele tá novinho
Leve a camisa
E o terno italiano em puro linho!

Só o que eu peço
Nem é tanto assim...
Não atire em mim!

Vamos ao caixa
Eu passo a senha e você saca tudo
Não vou fazer B.O.
Eu fico mudo
Leve a cueca
Desculpe, eu deixei ela manchada
Mas ela é nova
Você vai depois que for lavada

Só o que eu peço...
Nem é tanto assim...
Não atire em mim!

terça-feira, 15 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

DIA TRISTE


dia triste


hoje o dia está triste aqui
tão triste, que estou com você
sabe... parece dia para escrever poesia bonita
friozinho
luz do quarto apagada
reflexo da tela do computador
iluminando meus pensamentos
e apresentando a fumaça deste cigarro
vou tragar os sentimentos mais belos, menina
durante esse nosso pedaço da noite
quem sabe, entre um trago e outro
espaço dessas letras cheias de vontade
te trago até aqui
por aqui... e, assim
terminaremos de escrever
com as letras que quiser

Xandy Britto, sem querer, para quem não deve saber.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

MAIAKOVSKI

BLUSA FÁTUA - Maiakóvski

Costurarei calças pretas
com o veludo da minha garganta
e uma blusa amarela com três metros de poente.
pela Niévski do mundo, como criança grande,
andarei, donjuan, com ar de dândi.

Que a terra gema em sua mole indolência:
"Não viole o verde das minhas primaveras!"
Mostrando os dentes, rirei ao sol com insolência:
"No asfalto liso hei de rolar as rimas veras!"

Não sei se é porque o céu é azul celeste
e a terra, amante, me estende as mãos ardentes
que eu faço versos alegres como marionetes
e afiados e precisos como palitar dentes!

Fêmeas, gamadas em minha carne, e esta
garota que me olha com amor de fêmea,
cubram-me de sorrisos, que eu, poeta,
com flores os bordarei na blusa cor de gema!


(Tradução: Augusto de Campos)

terça-feira, 11 de maio de 2010

NERUDA

O Vento na Ilha (Pablo Neruda)

Vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.
Quer me levar: escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.
Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.
Escuta como o vento
me chama galopando
para levar-me longe.
Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.
Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei, meu amor.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

RIMBAUD E A CULTURA BEATNIK

Arthur Rimbaud (1854-1891), um dos nomes mais influentes na história da poesia ocidental.

Fonte de inspiração de beatniks e existencialistas, Rimbaud representa até hoje um dos grandes enigmas da poesia moderna. Como se sabe, esse criador genial escreveu toda a obra que o coloca como um dos grandes da poesia mundial entre os 15 e os 20 anos.

Considerado um mestre do simbolismo e precursor do surrealismo, Jean-Nicolas-Arthur Rimbaud nasceu no nordeste da França, nas Ardenas. Era filho de um capitão de infantaria que abandonou a família quando Arthur tinha seis anos. Aluno brilhante na escola, fugiu de casa em 1870, quando estourou a guerra franco-prussiana.

Depois de passar quase um ano vagando pelo país, foi convidado a Paris por Paul Verlaine (1844-1896), a quem havia enviado alguns poemas. Em 1871, Arthur estava entre os revoltosos da Comuna de Paris. Com rosto de anjo, o adolescente encarnava um pequeno demônio, o perfeito enfant terrible. Os meios literários parisienses o rejeitavam como bêbado e arrogante.

Rimbaud e Verlaine tornaram-se amantes. Este último, que era casado, abandonou a esposa em 1872 seguiu o jovem companheiro para Londres, onde viviam uma vida boêmia.  A relação dos dois, altamente tumultuada, termina  em briga, no ano seguinte, quando Verlaine, bêbado, atinge Rimbaud no pulso com um tiro de pistola. Nessa época Rimbaud escreveu seu livro de poemas em prosa Une Saison en Enfer (Uma temporada no inferno).

Após completar outro livro de poemas em prosa, Les Illuminations (1874), Rimbaud desistiu completamente da literatura e passou a viver como vagabundo. Circulou pela Europa e, nos últimos doze anos de sua vida, trabalhou para comerciantes franceses, traficando armas e, acredita-se, também escravos. Rimbaud morreu em 1891, após ter a perna direita amputada em decorrência de um câncer.

Assim, o genial Rimbaud viveu duas vidas. Primeiro, em poucos anos de rebelde genial. Depois, uma obscura existência de traficante de armas no norte da África e no Oriente Médio.

É de fato impressionante saber que um poeta de 16 anos escreveu um soneto como "Adormecido no Vale", transcrito ao lado. Escrito em 1870, esse poema inspirou-se na guerra franco-prussiana. O poeta consegue estabelecer um chocante contraste entre a mansidão da natureza e o horror da guerra, sem jamais escrever a palavra "morte".










ADORMECIDO NO VALE

                             Tradução:  Ferreira Gullar

É um vão de verdura onde um riacho canta
A espalhar pelas ervas farrapos de prata
Como se delirasse, e o sol da montanha
Num espumar de raios seu clarão desata.

Jovem soldado, boca aberta, a testa nua,
Banhando a nuca em frescas águas azuis,
Dorme estendido e ali sobre a relva flutua,
Frágil, no leito verde onde chove luz.

Com os pés entre os lírios, sorri mansamente
Como sorri no sono um menino doente.
Embala-o, natureza, aquece-o, ele tem frio.

E já não sente o odor das flores, o macio
Da relva. Adormecido, a mão sobre o peito,
Tem dois furos vermelhos do lado direito. 










A ETERNIDADE

                             Tradução:  Augusto de Campos

De novo me invade.
Quem?
A Eternidade.
É o mar que se vai
Como o sol que cai.

Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.

Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.

De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.

Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.

De novo me invade.
Quem?
A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.

http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet091.htm

Geração Beat

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Geração beat (Beat Generation em inglês) é um termo usado tanto para descrever a um grupo de artistas norte-americanos, principalmente escritores e poetas, que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram (posteriormente chamados ou confundidos aos beatniks, nome este de origem controversa, considerado por muitos um termo pejorativo). Estes artistas, levavam vida nômade ou fundavam comunidades. Foram, desta forma, o embrião do movimento hippie, se confundindo com este movimento, posteriormente. Muitos remanescentes hippies se auto-intitulam beatnicks e um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, John Lennon, se inspirou na palavra beat para batizar o seu grupo musical, The Beatles. Na verdade, a "Beat generation", tal como os Beatles, o movimento hippie e, antes de todos estes, o Existencialismo, fizeram parte de um movimento maior, hoje chamado de "contracultura".
As obras mais conhecidas da Geração beat na literatura são Howl (1956) de Allen Ginsberg, Naked Lunch (1959) de William S. Burroughs e On the Road (1957) de Jack Kerouac.[1] Tanto Howl quanto Naked lunch foram o foco da prova de obscenidade que ajudaram a libertar o que poderia ser publicado nos Estados Unidos. Seus principais autores eram publicados pela City Lights Books, editora de San Francisco, pertencente ao poeta beat Lawrence Ferllinghetti.
On the Road transformou o amigo de Kerouac, Neal Cassady, em um herói dos jovens. Os membros da Geração beat rapidamente desenvolveram uma reputação como os novos boêmios hedonistas que celebravam a não-conformidade e a criatividade espontânea. É interessante observar que a geração beat representou a única voz nos EUA a levantar-se contra o macartismo, política de intolerância que promoveu a chamada "caça às bruxas", resultando em um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos, o qual durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. Vale observar que muitos dos chamados "beats" eram comunistas ou de esquerda, sendo, no geral, de tendência anarquista, se os analisarmos de um ponto de vista político. Ainda assim, nunca foram aceitos como verdadeiros esquerdistas pelos comunistas ortodoxos, como Fidel Castro, por exemplo. Formalmente, a poesia beat de Ginsberg, Gregory Corso e Lawrence Ferllinghetti se aproxima bastante da poesia surrealista, bem como ocorre com a prosa um tanto caótica de Burroughs. Já a prosa de "On the road", de Kerouac, é simples e espontânea, não trazendo, talvez, grandes inovações para a linguagem, porém, politicamente corajosa, mostrando que muitos poderiam demonstrar sua inconformidade e expressar seu próprio eu sem serem propriamente eruditos através da arte, e que o "kitsch" pode elevar-se ao sublime.
O adjetivo beat, do inglês, tinha as conotações de "cansado" ou "baixo e fora", mas quando usado por Kerouac esse também incluía as paradoxais conotações de "upbeat", "beatific", e a associação musical de ser "na batida".
Os escritores Beat davam enfâse a um engajamento visceral em experiências com as palavras combinadas com a busca a um entendimento espiritual mais profundo, e muitos deles desenvolveram interesse no Budismo). Como o poeta francês Rimbaud, acreditaram que poderiam alcançar um "grau maior de elevação da consciência" através do desregramento dos sentidos, e por isso não dispensavam o uso das drogas, em seus primórdios. Ecos da Geração beat podem ser vistas em muitas outras subculturas além da cultura hippie,como na dos punks, etc. (texto extraído de Wikipedia)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

DICA DE ILUSTRADOR

 As ilustrações a seguir são de Audrey Kavasaki. Não é preciso nenhuma apresentação, elas falam por si mesmas.

http://www.audrey-kawasaki.com/info.php?p=bio

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ELIZABETH BROWNING


Sonnet XLIII


How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,—I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!—and, if God choose,
I shall but love thee better after death

Elizabeth Barrett Browning
(1806-1861)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MANIFESTAZIONE MONDIALE PER DIRE STOP ALLA FAME NEL MONDO


segunda-feira, 5 de abril de 2010