sexta-feira, 13 de março de 2009
Blogagem coletiva

Caso deseje participar:
1. Deixe seu nome e blog na caixa de comentários deste post, http://fio-de-ariadne.blogspot.com, até o dia 27 de abril; 2. leve um dos selos da coletiva ;
3. Faça um post sobre o evento no seu blog, contendo este passo-a-passo e divulgue o selo;
4. Prepare na data marcada - dias 29 e 30 de abril- um post falando sobre o filme , sobre a experiência de assistí-lo, o que marcou, o que quiser falar sobre ele. Trata-se do seu filme preferido e, e claro, você é quem manda.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Um poeta popular dá sua opinião sobre a menina estuprada

A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA
Miguezim de Princesa
I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.
II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.
III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.
IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.
V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.
VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.
VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.
VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.
IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.
X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.
Obs. Já vi outros textos do autor, mas não tenho referencias sobre ele.
terça-feira, 10 de março de 2009
Já ouviu falar do Gato Felix?
Alguém conhece o Gato Felix hoje em dia?
Felix the Cat
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Gato Félix em um desenho animado.
Felix the Cat (em português conhecido como Gato Félix) é um personagem de desenho animado, criado na época dos filmes mudos. Seu corpo preto, olhos brancos e sua risada característica, combinados com o surrealismo das situações criadas nos desenhos, fazem do personagem um dos mais conhecidos do mundo. Foi o primeiro personagem de desenho animado popular ao ponto de, por si só, atrair o público.
História
O Gato Félix e seus sobrinhos Inky e Winky no curta April Maze

O sucesso de Felix entrou em declínio no final da década de 1920, com a chegada dos desenhos animados sonoros, particularmente os do Mickey Mouse, de Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sonora e Felix ficou ultrapassado. Em 1929, Sullivan decidiu finalmente fazer a transição e começou a distribuir desenhos animados sonoros de Felix. A iniciativa fracassou, sendo suspensa no ano seguinte. Sullivan faleceu em 1933.
Felix ainda teve uma breve ressurreição em 1936, com desenhos animados sonoros e em cores e depois, quase desapareceu, mas foi salvo pela televisão, muito tempo depois.
Os desenhos animados de Felix começaram a ser exibidos pela TV dos EUA, em 1953. Joe Oriolo (Criador do Gasparzinho), que dirigia as tiras de quadrinhos de Felix, redesenhou o gato, dando-lhe pernas mais compridas, para uma nova série de desenhos destinados à televisão. Oriolo também acrescentou novos personagens e deu a Felix uma nova bolsa mágica de truques, que podia assumir uma infinita variedade de formas, obedecendo às ordens de Felix.
Atualmente, o personagem continua aparecendo em uma variedade de produtos - desde roupas até brinquedos. Recentemente foi produzida a série The Twisted Tales of Felix the Cat, em que o gato é mostrado com um traço mais antigo, em uma ambientação fantástica, com objetos falantes e que tais, além de algumas piadas de duplo sentido, voltadas a um público mais adulto.
O personagem
Felix, por Peter Klashorst
Dentro de um estilo clássico de desenho, apesar da nítida evolução com o tempo, Félix é um gato preto, com uma silhueta levemente recurvada, normalmente gentil e alegre, que sempre se mete em confusões. Costuma usar o próprio rabo como ferramenta, algumas vezes retirando-o do próprio corpo - sendo este um dos exemplos mais famosos e antigos dos poderes esdrúxulos dos desenhos animados.
Quando o rabo não é suficiente para a realização do feito, ele rapidamente usa sua bolsa mágica (magic bag of tricks na versão original) para criar desde uma mesa até um navio ou avião. Felix nunca se separa da bolsa mágica e, embora muitos vilões, como o Professor e seu ajudante Rock Bottom, tentem roubá-la, Felix sempre escapa. Ele também conta com a ajuda de Poindexter, um menino gênio, que, ironicamente, é sobrinho do Professor. Outro vilão que vez ou outra atormenta Felix é o Mestre Cilindro (Master Cylinder), um robô malvado que foi enviado à Lua. Há também o Gênio da Garrafa, que quer colocar Felix na garrafa, mediante algum plano diabólico.
Curiosidades
* Monteiro Lobato escreveu uma história chamada "O Gato Félix", onde um gato impostor, se passa pelo personagem "Félix" dos desenhos animados, a história foi incluida mais tarde, como um capítulo do livro Reinações de Narizinho. Entretanto, na maioria das adaptações para TV do Sítio do Picapau Amarelo, o "Gato Félix impostor" é substituido por outro gato: na versão de 1977, ele é um gato do Coronel Teodorico, já na versão de 2001, ele é um personagem chamado de "O Gato Contador de Histórias" que engana a Narizinho dizendo ser um personagem de conto de fadas, mas não deixa claro para ela se ele é o Gato de Cheshire de Alice no País das Maravilhas, ou o Gato de Botas.
* No episódio do Chapolin "Expedição Arqueológica" um cientista (interpretado por Ramon Valdez) cita uma frase "Olha, o Gato Félix".
* O Gato Félix fez uma pequena participação no final com os personagens em Uma Cilada para Roger Rabbit
texto e foto extraidos de Wikipedia
Felix the Cat
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Gato Félix em um desenho animado.
Felix the Cat (em português conhecido como Gato Félix) é um personagem de desenho animado, criado na época dos filmes mudos. Seu corpo preto, olhos brancos e sua risada característica, combinados com o surrealismo das situações criadas nos desenhos, fazem do personagem um dos mais conhecidos do mundo. Foi o primeiro personagem de desenho animado popular ao ponto de, por si só, atrair o público.
História
O Gato Félix e seus sobrinhos Inky e Winky no curta April Maze

O sucesso de Felix entrou em declínio no final da década de 1920, com a chegada dos desenhos animados sonoros, particularmente os do Mickey Mouse, de Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sonora e Felix ficou ultrapassado. Em 1929, Sullivan decidiu finalmente fazer a transição e começou a distribuir desenhos animados sonoros de Felix. A iniciativa fracassou, sendo suspensa no ano seguinte. Sullivan faleceu em 1933.
Felix ainda teve uma breve ressurreição em 1936, com desenhos animados sonoros e em cores e depois, quase desapareceu, mas foi salvo pela televisão, muito tempo depois.
Os desenhos animados de Felix começaram a ser exibidos pela TV dos EUA, em 1953. Joe Oriolo (Criador do Gasparzinho), que dirigia as tiras de quadrinhos de Felix, redesenhou o gato, dando-lhe pernas mais compridas, para uma nova série de desenhos destinados à televisão. Oriolo também acrescentou novos personagens e deu a Felix uma nova bolsa mágica de truques, que podia assumir uma infinita variedade de formas, obedecendo às ordens de Felix.
Atualmente, o personagem continua aparecendo em uma variedade de produtos - desde roupas até brinquedos. Recentemente foi produzida a série The Twisted Tales of Felix the Cat, em que o gato é mostrado com um traço mais antigo, em uma ambientação fantástica, com objetos falantes e que tais, além de algumas piadas de duplo sentido, voltadas a um público mais adulto.
O personagem
Felix, por Peter Klashorst
Dentro de um estilo clássico de desenho, apesar da nítida evolução com o tempo, Félix é um gato preto, com uma silhueta levemente recurvada, normalmente gentil e alegre, que sempre se mete em confusões. Costuma usar o próprio rabo como ferramenta, algumas vezes retirando-o do próprio corpo - sendo este um dos exemplos mais famosos e antigos dos poderes esdrúxulos dos desenhos animados.
Quando o rabo não é suficiente para a realização do feito, ele rapidamente usa sua bolsa mágica (magic bag of tricks na versão original) para criar desde uma mesa até um navio ou avião. Felix nunca se separa da bolsa mágica e, embora muitos vilões, como o Professor e seu ajudante Rock Bottom, tentem roubá-la, Felix sempre escapa. Ele também conta com a ajuda de Poindexter, um menino gênio, que, ironicamente, é sobrinho do Professor. Outro vilão que vez ou outra atormenta Felix é o Mestre Cilindro (Master Cylinder), um robô malvado que foi enviado à Lua. Há também o Gênio da Garrafa, que quer colocar Felix na garrafa, mediante algum plano diabólico.
Curiosidades
* Monteiro Lobato escreveu uma história chamada "O Gato Félix", onde um gato impostor, se passa pelo personagem "Félix" dos desenhos animados, a história foi incluida mais tarde, como um capítulo do livro Reinações de Narizinho. Entretanto, na maioria das adaptações para TV do Sítio do Picapau Amarelo, o "Gato Félix impostor" é substituido por outro gato: na versão de 1977, ele é um gato do Coronel Teodorico, já na versão de 2001, ele é um personagem chamado de "O Gato Contador de Histórias" que engana a Narizinho dizendo ser um personagem de conto de fadas, mas não deixa claro para ela se ele é o Gato de Cheshire de Alice no País das Maravilhas, ou o Gato de Botas.
* No episódio do Chapolin "Expedição Arqueológica" um cientista (interpretado por Ramon Valdez) cita uma frase "Olha, o Gato Félix".
* O Gato Félix fez uma pequena participação no final com os personagens em Uma Cilada para Roger Rabbit
texto e foto extraidos de Wikipedia
domingo, 8 de março de 2009
Que lingua era falada na Europa na Idade Media?

.jpg)


Na Idade Media falava-se na Europa varias linguas que foram misturadas ao latim que lá foi introduzido a partir do século III a. C. Com o tempo foram-se formando novas linguas em todas as regiões da Europa ocidental. Foi nesse contexto, por volta do século X, que começaram as produções culturais nas linguas regionais, dentre elas o português.
O centro da produção concentrava-se em Provença e dali se tornaram conhecidas em lingua provençal.
È interessante ressaltar aqui que até essa época a cultura, os escritos antigos eram propriedade da Igreja Católica e ficavam nas bibliotecas dos mosteiros. Alguns poucos, que sabiam grego, podiam ler os escritos. A esse respeito recomendo o livro, ou filme "O nome da Rosa". A seguir alguns exemplos dos poemas dessa época.
Cantigas de escárnio e maldizer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
As cantigas de escárnio e maldizer são um gênero de poesia da Idade Média. Fazem parte do período literário chamado Trovadorismo, que em Portugal encontrou expressão entre os anos de 1189 (ou 1198?) e 1385. Foram escritas, assim como todos os textos populares da época, em galego-português.
A principal característica dessas cantigas é a crítica ou sátira dirigida a uma pessoa real, que era alguém próximo ou do mesmo círculo social do trovador. Apresentam grande interesse histórico, pois são verdadeiros relatos dos costumes e vícios, principalmente da corte, mas também dos próprios jograis e menestréis.
Cantigas de Escárnio
As cantigas de escárnio utilizam sátiras indiretas para atingir a pessoa satirizada. Faz-se o uso de ironias e expressões de duplo sentido, e o objeto nunda abc identificado, como neste exemplo de cantiga de autoria de João Garcia de Guilhade:
Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!...
(...)
Cantigas de Maldizer
As cantigas de maldizer são bem mais diretas, chegando a identificar a pessoa satirizada, em alguns casos. O uso de expressões de baixo calão é freqüente, com a clara intenção de difamar o satirizado, como na cantiga de Pero Gargia Burgalés:
Roi queimado morreu con amor
Em seus cantares por Sancta Maria
por ua dona que gran bem queria
e por se meter por mais trovador
porque lh'ela non quis [o] benfazer
fez-s'el en seus cantares morrer
mas ressurgiu depois ao tercer dia!...
sexta-feira, 6 de março de 2009
Para refletir: Vejam a que ponto chegamos.


SEUS PROBLEMAS ACABARAM...(circulando na internet)
Está preocupado com a violência nas ruas do Rio ou São Paulo?
Cansado de perder seu carro nas chuvas de verão?
Irritado por ter que dar dinheiro para o flanelinha?
Quer passear mais tranqüilo na Faixa de Gaza?
Seus problemas acabaram!
Chegou o Knight XV!
Tamanho:
6 metros de comprimento, com 3,57 m de entre-eixos,
2,48 m de largura e expressivos 2,54 m de altura.
Blindagem:
Vidros de 6,4 cm de espessura, além de materiais compostos, como aramida, kevlar, aço de alta resistência e alumínio balístico. Até os pneus são blindados -- radiais de uso misto, Mickey Thompson Baja -- e podem continuar rodando mesmo após terem sido atingidos. As rodas, feitas de alumínio forjado, têm aro 20.
Motor:
V10 6.8, capaz de gerar 405 cv de potência e 69,1 kgfm de torque.
Propulsor ecológico e com sistema flex..
Itens de segurança:
- Câmeras capazes de captar imagens térmicas na frente e na traseira. Esse dispositivo assinala, através da detecção do calor emitido, imagens mais nítidas que um sistema infravermelho tradicional;
- A circulação de ar pode ser interrompida, acionando cilindros de oxigênio no porta-malas;
- Pode ser equipado com geradores de fumaça, nas laterais e na traseira;
- Detector anti bombas na parte inferior do veículo, que funciona em conjunto com a partida do motor por meio de controle remoto;
Outras características:
- Tanque de combustível comporta 151 litros;
- Possui tração nas quatro rodas e reduzida, de acionamento eletrônico por meio de um botão giratório no painel;
- Telas de cristal líquido e DVD;
- Frigobar;
- Umidificador de charutos;
- Cortinas elétricas nas portas e janelas;
- Podem ser instalados bancos traseiros 100% reclináveis (como de avião);
- Dois tetos-solares (blindados);
- PlayStation 3!!!
Equipado com tudo isso, ele faz o Hummer H2 parecer um brinquedo!
Notícia ruim ...
Apenas US$ 310 mil!
selo presente

Ofereço aos blogs a seguir que devem ffffffffazer o mesmo procedimento feito por mim, não esquecendo de colocar o link de quem deu o presente:
# ALGO IMPORTANTE ?
# Ambiente Ecológico
# amor e poesia
# Anjo de Duas Caras
# Anselmo Pereira Bittencourt
# AS MELHORES RECEITAS
# Auto-Retrato: Nascida em Ve...
# autoconceito
# BABEL.com
quinta-feira, 5 de março de 2009
Indicação de livros

"A Estratégia Bancroft" é um romance de Robert Ludlum (1927-2001) que ficou famoso pela trilogia levada ao cinema iniciada com "A Identidade Bourne" que teve emorme sucesso. Editora Rocco Tradução: Alexandre Martins

A Catedral do Mar
Sucesso na Europa, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos, sendo 1,5 milhão só na Espanha, A catedral do mar, do advogado catalão Ildefonso Falcones é uma saga épica que narra a vida de reviravoltas de Arnau Estanyol e sua ascensão de filho de um servo fugido à condição de barão, tendo como pano de fundo a construção da Igreja de Santa Maria do Mar, um dos mais belos templos góticos medievais.

Saiba mais sobre esse livro no link:
http://www.acatedraldomar.com.br/
Nele, além de informações vocêpode ver um slide show da Catedral de Santa Maria do Mar.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Cenas de nossa velha infancia
terça-feira, 3 de março de 2009
Poema de Mario Quintana

O Mapa
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(E nem que fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta ameaça de paredes,
Há tanta moça bonita,
Nas ruas que não andei
( E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisivel, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave misterio amoroso.
Cidade de meu andar
( Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Desabafo de um professor

Carta aberta à futura Secretária de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia
Costin por Declev Dib-Ferreir em Brasil - país dos absurdos, Desabafo, Educação, Opinião, Política, Reflexões
Prezada Cláudia,
Sou funcionário do município do Rio, professor de Ciências.Tenho este cargo por mérito próprio, por passar em um concurso, há quase 5 anos - não tenho cargo por indicação política.
Li uma matéria com uma entrevista sua nO Globo, dia 08 de novembro de
2008, página 18.
Na ocasião, algumas frases e propostas me chamaram a atenção. Tanto pela
inocência quanto pela maldade das mesmas.
Gostaria de, mui respeitosamente, discutir alguns pontos. Vejamos:
1 - Você diz que pretende investir na qualificação de professores, que
poderão ganhar computadores portáteis?.
Eu agradeço muito o computador, porque estou precisando, pois o meu pifou.
Mas isso, siceramente, não creio que seja investir na qualificação do professor. Já tive a oportunidade de escrever sobre isso por aqui, quando da mesma compra pelo Estado.
Tenho um amigo que ficará com 5 computadores portáteis em casa e não
sabe o que fazer com tantos. Ele e a esposa são professores, ambos do Estado e da prefeitura do Rio. Já tinham um, ambos ganharam do estado e ambos
ganharão da prefeitura.
Professores, cara futura secretária, querem salário decente. Com ele podem comprar seus próprios computadores.
E muitos já o fizeram, pois o preço baixou bastante. Eu mesmo ia comprar um - como eu disse, o meu pifou - mas não vou. Estou esperando ganhar. Mas preferia um bom aumento de salário para comprar o que eu próprio escolhesse e ainda aumentar minha renda.
2 - Você faz uma pergunta: Por que uma cidade que tem tantos mestres e
doutores de qualidade não consegue fazer um Ideb compatível com os de países desenvolvidos??.
O Demétrio Weber já respondeu, mas eu insisto em te responder esta pergunta também.
E o principal motivo é simples: porque mesmo sendo mestres ou doutores
de qualidade, temos que trabalhar em dois, três, quatro ou mesmo em cinco lugares diferentes pra poder somar renda e ter um salário compatível com os de países desenvolvidos!!!
Sem contar as condições em que trabalhamos, secretária, que nem de longe é compatível com as de países desenvolvidos.
A pergunta seria ao contrário: por que não tratamos como os países desenvolvidos os nossos tantos mestres e doutores de qualidade??.
3 - Por fim, sua maior pérola, a frase "Quando um aluno é reprovado, é sinal que o professor falhou."
Fico muito, muito, muito apreensivo que uma pessoa que tenha este pensamento venha a coordenar a maior rede municipal da América Latina.
Para facilitar o entendimento da minha lógica - que pode ser muito profunda para quem nunca entrou numa sala de aula do ensino fundamental de uma escola encravada numa favela - farei um paralelo com o médico.
Imaginemos uma pessoa que desde que nasce não tem cuidados médicos, não
se cuida, não faz exercícios, não se alimenta direito, bebe, fuma, é sedentário, estressado etc.
Essa pessoa passa mal e vai ao médico. O médico receita remédios e faz
uma série de recomendações dizendo que, se não seguir, ele pode morrer.
O doutor marca uma nova consulta para daqui a alguns meses, para
verificar o seu progresso.
A pessoa não fez nada do que o médico receitou e ainda faltou à consulta.
Passa mal de novo e vai ao médico. O doutor dá uma bronca, faz as mesmas
recomendações, passa as receitas novamente, marca uma nova consulta.
O paciente, mais uma vez (ou muitas vezes), não faz o que o médico manda
e morre.
O médico falhou?
Pela sua lógica, quando um paciente morre, é sinal que o médico falhou?.
Oras, garanto que neste caso a senhora achará que o culpado é o paciente, já que o médico fez de tudo para salvá-lo?
Será que o professor também não o faz?
Mas vamos examinar o nosso caso. Por partes e desde o início.
a) quando a criança foi concebida, quem falhou foram os pais, que
souberam gozar mas não evitar a gravidez;
b) quando a moça estava grávida falharam ela, o pai, a família e o
Estado (assistência social, hospitais), que não deram a ela e ao feto um pré-natal decente - ou mesmo nenhum pré-natal;
c) quando ele nasceu e era um bebê cheio de necessidades falharam os
pais que colocaram no mundo uma criança sem ter condições mínimas de criá-lo e falhou o Estado (segurança alimentar) em não dar a ele o que necessitava
para seu pleno desenvolvimento;
d) quando ele era uma criança falhou o Estado mais uma vez por não
oferecer a ele a pré-escola, tão importante no desenvolvimento intelectual e psicomotor nesta idade. Não obstante este ser um direito garantido pela
Constituição Federal:
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos
de idade;
e) nesta mesma idade e até tornar-se o adolescente ao qual a senhora se
refere - aluno do fundamental - falham o Estado, as polícias, os bandidos, os filhinhosdepapai, os atores da Globo, os artistas e todos aqueles que usam drogas, ao condená-lo a viver em um local extremamente violento, com disputas entre facções rivais, com invasões desumanas de policiais em suas casas e um cotidiano de estatísticas piores que de guerras;
f) quanto à sua moradia, falham os políticos filhosdaputa, o Estado (habitação), o empresários, os especuladores, por fazê-lo viver em submoradia, sem o mínimo de conforto, sem espaço para ele, com uma densidade demográfica japonesa dentro de sua casa;
g) falham os publicitários que mentem para que ele não seja ninguém se não tiver o que ele não pode ter;
h) falham as emissoras de telvisão ao entrarem diariamente em contato com ele com imbecilidades que não ajudam em nada seu intelecto;
i) falham os empresários de ônibus que o restringe de andar pela cidade por conta do preço da passagem e do péssimo serviço que oferecem;
j) falham os locais culturais que são inacessíveis a ele (inacessíveis financeiramente ou mesmo barreira-cultural-invisivelmente);
k) falha a sociedade como um todo que o quer longe;
l) falha a estrutura da escola que só o tem em um pequeno período do dia, deixando-o nas ruas no resto das 24h;
m) falha o Corpo de Bombeiros que carrega bandidos carnavalescos desfilando em carro aberto pelas cidades, ao mostrar que quem tem valor é quem tem dinheiro, não importa de onde vem;
n) falham os jornais de grande circulação que estampam nas primeiras páginas, praticamente todos os dias, as fotos e colunas de fofocas de traficantes e outros bandidos - inclusive tenho um O Dia que tem a primeira capa toda falando do casamento de um traficante - glorificando quem é bandido, mostrando a ele que esse é o caminho;
o) falha o Conselho Tutelar ao superproteger mesmo quando fazem merda,
nada fazendo e não mostrando que além de direitos também tem obrigações;
p) falham as editoras de revistas que só colocam a preço de quase nada as revistas mais imbecis que existem, com fofocas e coisas do gênero;
Enfim, apesar de a Constituição prever que a educação, direito de todos
e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade (Art. 205), a senhora vem me dizer que, quando
um aluno é reprovado, é sinal que o médico professor falhou??
Francamente.
É justamente o professor que está lá dentro, cara futura secretária de educação, com o aluno, diariamente, tentando fazer com que ele estude, com que ele dê valor ao estudo, com que ele aprenda!
Veja pelos exemplos abecedários que dei em cima, que o professor é praticamente o único que quer que ele seja alguém pela educação; o professor que dá valor ao estudo; o professor que luta contra toda a merda que a sociedade faz com ele desde antes dele nascer, para que ele se salve.
Veja, prezada futura, o que diz a Constituição Federal:
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer,
a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Quais destes direitos o Estado - do qual você tem íntima relação, a ver
pelos cargos que já ocupou - oferece ao aluno - e com qualidade?
Quase nenhum, né?
E você vem me dizer que é o professor que falha, como se só o que
fazemos em sala de aula é o que conta, é o que faz um aluno ter sucesso
ou não???
Francamente.
Assinado:
Um professor, mestre, doutorando, que tem diversos empregos e, mesmo assim,
luta para que seus alunos possam superar toda a merda que a sociedade faz com eles para que possam ser alguém na vida e que, justamente por se sentir incapaz de fazer isso com o que o Estado lhe oferece, não acredita em reprovação.
(Circulando na internet)
Acrescento que se todos rebatessem as críticas feitas ao professor com o feito acima talvez fôssemos mais respeitados.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Pérolas do Orkut
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Um poema para a Dilma: Miguezim de Princesa

Circulando na internet
Um PAC com Dilma
Orlando Brito
Miguezim de Princesa
I
Quando vi Dilma Roussef
Sair na televisão
Com o rosto renovado
Após uma operação,
Senti que o poder transforma:
Avestruz vira pavão.
II
De repente ela virou
Namorada do Brasil:
Os políticos, quando a vêem,
Começam a soltar psiu,
Pensando em 2010
E nos bilhões que ela pariu.
III
A mulher, que era emburrada,
Anda agora sorridente,
Acenando para o povo,
Alegre, mostrando o dente,
E os baba-ovos gritando:
É Dilma pra presidente!
IV
Mas eu sei que o olho grande
É na montanha de bilhões
Que Lula botou no PAC
Pensando nas eleições
E mandou Dilma gastar,
Sobretudo nos grotões.
V
Senadores garanhões,
Sedutores de donzelas,
E deputados gulosos,
Caçadores de gazelas,
Enjoaram das modelos,
Só querem casar com ela.
VI
Eu também quero uma lasquinha
Uma filepa de poder
Quero olhar nos olhos dela
E, ternamente, dizer
Que mais bonita que ela
Mulher nenhuma há de ser.
VII
Eu já vi um deputado
Dizendo no Cariri
Que Dilma é linda e charmosa,
Igual não existe aqui,
E é capaz de ser mais bela
Que Angelina Jolie.
VIII
Dilma pisa devagar
Com seu jeito angelical,
Nunca deu grito em ninguém
Nem fez assédio moral
Ou correu atrás der gente
Com um pedaço de pau.
IX
Dilma superpoderosa:
8 bilhões pra gastar
Do jeito que ela quiser,
Da forma que ela mandar,
Sem contar com o milhão
Do cofre do Adhemar
X
Estou com ela e não abro:
Viro abridor de cancela,
Topo matar jararaca,
Apagar fogo na goela,
Para no ano vindouro
Fazer um PAC com ela.
Do Blog Claudio Humberto
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Escritores policiais: Raymond Chandler

Raymond Chandler
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Raymond Chandler (Chicago, EUA, 23 de Julho de 1888 — 26 de Março de 1959) foi um escritor de histórias policiais e romances dos Estados Unidos da América
Biografia
Raymond Thornton Chandler nasceu a 23 de Julho de 1888 em Chicago, Illinois, Estados Unidos da América. A partir de 1895, após o divórcio dos pais, passou os primeiros anos de vida na Irlanda e a juventude em Londres, onde frequentou o Dulwich College, com o apoio financeiro de um tio materno, um advogado de sucesso. Em Londres publicou os seus primeiros escritos, ensaios e poesia, enquanto trabalhava como free-lancer no The Westminster Gazette e no The Spectator.
Chandler retornou aos Estados Unidos em 1912 onde trabalhou como contabilista. Em 1917, alistou-se no Exército Canadiano e combateu em França. Após o armistício mudou-se para Los Angeles, Califórnia, onde iniciou um caso amoroso com uma mulher já divorciada duas vezes, Cissy Pascal, uma pianista dezassete anos mais velha do que ele, com quem veio a casar em 1924. Por esta altura, Chandler possuía dupla nacionalidade, americana e britânica. Em 1932 Chandler ocupava a vice-presidência na Dabney Oil Syndicate, uma empresa petrolífera em Signal Hill, Califórnia, mas acabou por perder este emprego bem remunerado devido a problemas de alcoolismo.
A Grande Depressão pôs fim à sua carreira de negócios. No princípio dos anos 1930 publicou histórias policiais no Black Mask Magazine. Publicou The Big Sleep (À Beira do Abismo), o seu primeiro romance policial, em 1939, apresentando o detective Philip Marlowe, herói de mais seis romances.
Comentando
Os livros do autor são aventuras que envolvem seus personagens detetives, agente secretos, investigadores de homicidios que entram no submundo norte-americano e levam seus leitores junto.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
"O, Abre Alas"




Ser mulher, em finais do século XIX, jovem, bonita, filha bastarda de um militar de alta patente, deixar para trás maridos e filhos, escandalizar uma sociedade preconceituosa, ter amores passageiros e dedicar-se à música era, no mínimo, pouco vulgar numa sociedade patriarcal de finais do do século XIX. É a história de Francisca Gonzaga, considerada a primeira compositora de música popular para o carnaval brasileiro.(Texto e fotos extraidos de O Leme-Biografias)
Foi durante muitos anos a compositora com mais sucessos musicais no Carnaval brasileiro. Há mais de um século, em 1899, compôs um sucesso retumbante a marcha ‘Ô, Abre Alas’. A vida de Francisca Gonzaga está salpicada de romances, aventura e desventura, muita criatividade, alguns escândalos pelo seu comportamento social, e muita, muita música. O seu nome completo era Francisca Edwiges Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro quando ainda governava o Brasil o imperador D. Pedro II. Filha de um militar que ascenderia a chefe de gabinete de um ministro de nome José Basileu Neves Gonzaga - e de uma mulata solteira, Chiquinha, apesar de filha bastarda, foi educada pela família do pai e, como qualquer menina da sociedade, brincou com bonecas, aprendeu a tocar piano, com o maestro Lobo e teve aulas com o cónego Trindade, que lhe ensinou as muitas disciplinas que se ministravam na época e que, mais tarde, serviriam a esta brasileira endiabrada para sobreviver, quando a adversidade lhe bateu à porta.
Assim, até aos 12 anos, Chiquinha Gonzaga estudou Latim, Português, Francês. História, Geografia e Matemática, mas nos seus tempos livres, escapando aos olhares dos familiares mais exigentes, deixou-se fascinar pela música africana dos escravos da casa, música dolente, ritmada, que lhe corria nas veias pelo lado da mãe. Muito cedo começou a compor músicas para piano. Aos 11 anos escreveu ‘Canção dos Pastores”.
Como acontece nos países tropicais, o pai quis casá-la bem cedo. E assim, aos 13 anos, Francisca Edwiges Gonzaga contrai, contrariada, casamento com um Jacinto Ribeiro do Amaral, de 26 anos, oficial de marinha mercante e armador. Para o pai de Chiquinha era um bom partido, mas para ela a vida de casada foi uma triste experiência. O marido, machista como era uso na época, obrigava-a a viajar com ele no navio, obrigando-a a passar dias inteiros retida no camarote, para não conviver com eventuais elementos do sexo masculino que se encontrassem por perto. Acrescia que detestava que a mulher tocasse piano. As discussões multiplicavam-se e Chiquinha, que entretanto ia sendo mãe – teve cinco filhos – vê o marido vender o piano. O desgosto é imenso, mas a lutadora Chiquinha compra um violão, para colmatar a sua necessidade de tocar, O casamento ia de mal a pior. Chiquinha “dá o seu grito do lpiranga” e, numa das viagens, as desavenças entre o casal sobem de tom e Chiquinha pega nos filhos e parte para o Rio de Janeiro. Resumindo abandona o lar. Primeiro escândalo. Cai a vergonha na família. Solidariedade foi algo que Chiquinha não teve, neste período difícil da sua vida, mas sem qualquer experiência da vida apaixona-se e virá a casar com um engenheiro que apreciava música e que construía estradas, Volta o calvário. Este leva-a para lugares inóspitos onde ela vive isolada, nas piores condições, em barracas de campanha e rodeada de pó e trabalhadores. Francamente a sorte parecia não a bafejar, mas passa adiante, sem olhar para trás.
Mas a música e a sensualidade de Chiquinha, que apesar de baixa estatura era considerada bonita, olhos escuros, uma cabeleira negra levemente ondulada, acabam por encantar o flautista Joaquim da Silva Calado que lhe mostra o mundo da boémia carioca. Parecia que a música os iria unir por muito tempo, mas Chiquinha parte novamente, outra paixão entra no seu coração, e então dá-se a ruptura com a família de origem. Não querem saber daquela “degenerada”. Ela era apontada como uma “marginal”. Até teve o desplante de ser a primeira menina filha de família abastada a usar lenço na cabeça, em vez de chapéu, como as outras meninas finas.
É então que Chiquinha percebe que agora tem de ganhar a vida sozinha. Deixa para trás a música erudita que aprendera e começa a compor canções populares. Para poder viver dá explicações de tudo o que sabe, desde piano a geografia e passa a tocar em festas. O filho mais velho, João Gualberto, com 15 anos, também toca. Sempre são mais uns cobres que se ganham.
Em 1877 a compositora brasileira publica a 1ª polca com o título Atraente. Uma das edições desta composição teve capa da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro.
Entretanto o pai sobe a chefe de gabinete do Ministro da Guerra e tudo faz para que a filha não venda músicas, assinando com o apelido Gonzaga. Nada de beliscaduras na sua reputação. Mas “como os cães ladram e a caravana passa’ a filha do general continua a sua vida de compositora. O teatro musicado estava muito na moda é aí que a compositora brasileira vai apostar. Compõe praticamente todo o tipo de músicas: polcas, tangos, lundus, valsas, maxixes, fados, quadrilhas, gavotas, barcarolas, mazurcas, habaneras, choros e serenatas (só não compôs música de jazz porque essa música nasceu no mesmo continente, mas mais a Norte). O sucesso começa a surgir.
Ela foi a primeira maestrina a dirigir uma orquestra e foi ainda mais longe pois chegou a dirigir a banda da Polícia Militar, ‘Mas a música não era a sua única ocupação, como mulher de forte sentido cívico e nacionalista vai apoiar os movimentos abolicionistas e os movimentos pró-republicanos.
CARNAVAL
Ao contrário do que se possa pensar, quando vemos os desfiles do carnaval carioca, tão bem organizados, antes de Chiquinha Gonzaga não havia uma marcação para os desfiles. Os bailarinos eram apenas acompanhados de “zés-pereiras” (termo que chegou ao Brasil via Portugal) e pouco mais. Chiquinha compõe a célebre Corta-Jaca que foi um sucesso estrondoso e que passou a ser a marcha que marcava as danças no carnaval. A popularidade foi de tal ordem que a mulher do presidente do Brasil, Hermes da Fonseca - Nair de Tejé - tocava-a, ao piano nos jardins do Palácio do Catete (residência presidencial na época). Claro que nem todos gostavam desta música sensual, e o erudito Rui Barbosa disse mesmo: “o Corta-Jaca é a mais baixa, mais chula, e mais grosseira de todas as danças. Mas nas recepções presidenciais é executada com honras de música de Wagner”. Gostos não se discutem!
Os desaires amorosos de Chiquinha terminaram no dia em que conhece João Batista. Ele tinha 16 anos e ela 52. Esse amor durou até à morte da compositora brasileira. Trinta e três anos. Para não dar escândalo e chocar certas consciências, o casal passava por mãe e filho, só os mais íntimos sabiam a verdade. Quando João Batista já tinha uma idade ‘conveniente” passou a ser o seu produtor musical. Nesses tempos já os êxitos da compositora eram sem conto. A família tentou aproximar-se, mas não teve qualquer reacção positiva por parte de Chiquinha. Vai mesmo esquecer as filhas viúvas e pobres. Apenas se rodeou dos filhos que sempre a tinham apoiado e amado. Foi Chiquinha Gonzaga quem esteve na origem da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), onde se defendiam os direitos de autor/compositor, porque já nesse tempo se pirateavam gravações. Um disco seu chegou a aparecer feito na Alemanha. Em 1888 antecipando-se à Lei Áurea (abolição da escravatura) compra a liberdade de um músico escravo, José Flauta e, em 1894, é homenageada a bordo de um navio francês sob o comando do almirante Fournier.
Chiquinha venceu numa sociedade estereotipada e machista, e os seus últimos 20 anos de vida foram repletos de homenagens e sucessos. Poucos jovens adivinhariam que aquela senhora pequenina, vestida de modo discreto e com ar feliz tinha passado uma juventude com amores escaldantes, escandalizando e principalmente tudo sacrificando pela música. Passou a ser a convidada de honra de todas as estreias musicais do Rio de Janeiro já nos primeiros anos deste século. Ia acompanhada pelo filho João Gonzaga. Um dia teve a originalidade de promover um concerto com 100 violões para mostrar a força e autenticidade da música popular brasileira.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Verdadeira historia de Madame H. R. Blavatsky

Download Verdadeira História de Madame H. R Blavatsky, Henry Steel Olcott
Madame Blavatsky foi uma das personagens mais marcantes de nosso tempo, e deve ser considerada figura dominante no desenvolvimento do ocultismo. e dos estudos teosóficos em todo o mundo. Sobre Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, citam-se fatos extraordinários. Sua vida é cercada de episódios fantásticos. Ninguém melhor do que Henry Steel Olcott, seu intimo colaborador durante muitos anos e até sua morte, para falar a respeito dessa estranha figura feminina. RAÍZES DO OCULTO, além do relato de episódios da vida de Helena Blavatsky, contém toda a história da fundação da Sociedade Teosófica, em Nova York, e da rápida propagação de seus ideais pelo mundo todo.(Texto e foto extridos de megaalexandria.blogspot.com)
No site megaalexandria.blogspot.com você pode fazer o download desta obra.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Desordem no tribunal
Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas disseram, e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente.
Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todo ano.
(NÃO,NÃO,NÃO)
____________________________________________
Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
(SEM COMENTÁRIOS)
___________________________________________
Advogado : Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
(ANIMALLLLLL)
____________________________________________
Advogado : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.
(SERÁ QUE ELA MATOU O CARA?)
____________________________________________
Advogado : Seu filho mais novo, o de 20 anos....
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade ele tem?
(MÁ BURRO)
______________________________________________
Advogado : Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
(NÃO, A MÃE TAVA LÁ...)
_______________________________________________
Advogado : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que você estava fazendo nesse dia?
(EU TERIA RESPONDIDO, JURO...)
_______________________________________________
Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado : E quantas eram meninas?
(4...DE NOVO BURRO...)
_______________________________________________
Advogado : Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
(PARA TUDO....)
_______________________________________________
Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
(UMA MULHER, BARBADA, DO CIRCO...ÃÃÃÃÃ)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
(CAPAZ ?????)
_______________________________________________
Advogado : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha: Oral.
(ADOREI ESTA)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30h.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
(TOMA...BEM FEITO....)
________________________________________
Advogado : O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
(DE NOVO, SEM COMENTÁRIOS...)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!!
(ESSA GANHOU...)
Circulando na internet
Advogado : Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: 15 de julho.
Advogado : Que ano?
Testemunha: Todo ano.
(NÃO,NÃO,NÃO)
____________________________________________
Advogado : Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: Sim.
Advogado : E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: Eu esqueço das coisas.
Advogado : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
(SEM COMENTÁRIOS)
___________________________________________
Advogado : Que idade tem seu filho?
Testemunha: 38 ou 35, não me lembro.
Advogado : Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: Há 45 anos.
(ANIMALLLLLL)
____________________________________________
Advogado : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado : E por que você se aborreceu?
Testemunha: Meu nome é Célia.
(SERÁ QUE ELA MATOU O CARA?)
____________________________________________
Advogado : Seu filho mais novo, o de 20 anos....
Testemunha: Sim.
Advogado : Que idade ele tem?
(MÁ BURRO)
______________________________________________
Advogado : Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
(NÃO, A MÃE TAVA LÁ...)
_______________________________________________
Advogado : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: Sim, foi.
Advogado : E o que você estava fazendo nesse dia?
(EU TERIA RESPONDIDO, JURO...)
_______________________________________________
Advogado : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: Certo.
Advogado : Quantos meninos?
Testemunha: Nenhum
Advogado : E quantas eram meninas?
(4...DE NOVO BURRO...)
_______________________________________________
Advogado : Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: Por morte do cônjuge.
Advogado : E por morte de que cônjuge ele acabou?
(PARA TUDO....)
_______________________________________________
Advogado : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado : E era um homem ou uma mulher?
(UMA MULHER, BARBADA, DO CIRCO...ÃÃÃÃÃ)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
(CAPAZ ?????)
_______________________________________________
Advogado : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha: Oral.
(ADOREI ESTA)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: Sim, a autópsia começou às 20:30h.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
(TOMA...BEM FEITO....)
________________________________________
Advogado : O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
(DE NOVO, SEM COMENTÁRIOS...)
_______________________________________________
Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: Não.
Advogado : O senhor checou a respiração?
Testemunha: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: Não.
Advogado : Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!!
(ESSA GANHOU...)
Circulando na internet
Carta aberta ao Bradesco

CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores Diretores do Bradesco,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro
depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'... para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes
inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.
Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é
muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que
os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo
o que estão cobrando está devidamente coberto por lei,
regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas...!?!
Circulando na internet
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Cruz e Souza, o poeta simbolista

Cruz e Sousa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Cruz e Sousa
Nascimento 24 de novembro de 1861
Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, Santa Catarina
Falecimento 19 de março de 1898
Antônio Carlos, Minas Gerais
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta
Escola/tradição Simbolismo
João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) 24 de novembro de 1861 — Estação do Sítio, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro, alcunhado Dante Negro e Cisne Negro. Foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.
Filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em Fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem tem quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.
Faleceu a 19 de Março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fôra transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio.Onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa no centro de Florianópolis.
Foi integrante da Academia Catarinense de Letras, de cuja cadeira 15 é patrono.
As estrelas
Lá, nas celestes regiões distantes,
No fundo melancólico da Estrela,
Nos caminhos da eterna Primavera
Do amor, eis as estrelas palpitantes.
Quantos misterios andarão errantes,
Quantas almas em busca da Qumra,
Lá, das estrelas nessa paz austera
Soluçarão, nos altos céus radiantes.
(...)
Trecho de soneto de Cruz e Soza de 1900, em Poesias Completas.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Pesquisa dos alunos

(circulando na internet)
SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO.....
COMO OS ALUNOS FAZEM PESQUISA HOJE
A pesquisa
Fê: - E aí?
Dado: -Firmeza. E aí?
Fê:- Show de bola. Fez o homework?
Dado:- Que homework?
Fê: -O que a profe pediu.
Dado:- Putz, caraca! A de história, né?
Fê: -Só.
Dado:- Que saco, esqueci! Qual que era a bagaça mesmo?
Fê:- Espera que eu vou ver. ..........
Dado:- Achou?
Fê:- Espera, pô! Ah, tá aqui: diga por que o dia 31 de março mudou a história do nosso país.
Dado: -Tem idéia?
Fê:- Nadica.
Dado:- Então a gente se fala tipo daqui a pouco. Bj.
Fê:- Bj.
(Meia hora depois.)
Fê: -E aí, foi no Google?
Dado:- Fui. E vc?
Fê: -Total.
Dado:- Matou a charada?
Fê: -Matei.
Dado:- Então fala aí, gata, por que o 31 de março mudou a história do nosso país?
Fê: -Se liga: no dia 31 de março de 1889 a Torre Eiffel foi dedicada à cidade de Paris.
Dado: -Bizarro. Mas o que isso tem a ver tipo com o Brasil?
Fê: -Ah, sei lá! Antes não tinha a torre, entendeu? Aí os brasileiros não entravam numas de ir pra fora, conhecer o mundo. Fez a torre, aí abriu pra ir, visitar e os caras começaram a viajar. Por isso que tem tanto brazuca lá fora, tá ligado?
Dado:- Louco.
Fê: -Você achou algum treco?
Dado:- Uma pá de coisa!
Fê: -Fala uma.
Dado: -Tipo, eu achei que nesse dia, em 1492, uns reis lá expulsaram os judeus da Espanha.
Fê: -E aí? Onde que o Brasil entra nessa?
Dado: -É que aí os judeus tiveram que ir pra Alemanha, o Hitler caiu em cima dos caras e eles vieram pra cá.
Fê:- Pra Higienópolis?
Dado: -Tudo a ver.
Fê:- Sabe, cara, tô achando que pode ser outra coisa.
Dado: -Tipo o quê?
Fê:- É que eu também achei isso, ó: no dia 31 de março de 1900 saiu o primeiro anúncio de carro da história. Era uma firma da Filadélfia, meu, e eles publicaram o anúncio num jornal que chamava Saturday Evening Post. Vai ver é isso, porque aí os brasileiros acharam o anúncio o maior chique, começaram a comprar carro e acabou dando esses congestionamentos.
Dado:- Sei não, nada a ver... Eu estou numa de que é uma coisa mais...sabe?, um troço mais zoado.
Fê:- Mas, meu!, o quê?
Dado: -Sei lá, um treco tipo guerra, entende?
Fê:- Nadica.
Dado: -Eu li num lugar aí que teve uma revolução aqui.
Fê:- Aqui? No bairro? Xi, agora só vou sair na rua de capacete.
Dado:- Pô, gata, é sério!
Fê:- Rs, rs, rs, rs.
Dado: -Olha só: parece que teve uma revolução mesmo, tipo um negócio com general.
Fê: -Se liga, vc acha que teve guerra aqui?
Dado: -Pô, de repente teve, sei lá...
Fê: -Com esse negócio de espião, granada, metralhadora? Você pirou! Daqui a pouco vc vai dizer que torturaram neguinho no Brasil.
Dado:- Pode ser. Que nem fizeram no Iraque. Eu vi no YouTube.
Fê: -Ai, meu, sei lá... pra mim isso é viagem sua.
Dado:- Pô, a gente fica com o que, então?
Fê: -Paris, meu. Relaxa que é aquele lance da Torre Eiffel.
Dado: -Tá bom, vou na sua. Me atacha a sua pesquisa que eu colo no arquivo.
Fê:- Tá indo... Tá indo... Foi.
Dado:- Valeu. Agora eu vou jogar umas duas horas de Mortal Annikilation.
Fê:- E eu vou dar um rolê no Shopping. Blz?
Dado: -Blz.
__________________________________________________*_-
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Os blogueiros responderam

Repasso aqui para que todos tenham oportunidade de saber o quê alguns blogueiros estão lendo:
1. "Uma mulher chamada Damaris" de Jannette Oke (Ismaelita)
2. "O Mercador de Veneza" de Shakespeare (lobodomar)
3."Seleções Readers Digest" (marymiranda)
4."Círculos de Aprendizagem para a Sustentabilidade" de Roseli Dahlem, RosanePletsch, Valéria Casale (guizovermelho)
Agradeço a eles as indicações.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Você conhece a Agenda 21?

Agenda 21
Apresentação
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.
Para ler mais acesse http://www.ecolnews.com.br/agenda21
Assinar:
Postagens (Atom)