Está chovendo dinheiro em Nova York. Deu no rádio. Deu na
CBN. E,
com o meu carro vermelho, importado da Alemanha, logo
estarei no
aeroporto e voarei para Nova York pela American Airlines.
O meu carro
vermelho, importado da Alemanha, é veloz. Eu tenho poder
de compra e
por isso comprei o meu carro vermelho, importado da
Alemanha. Eu tenho
empresas e sou digno do visto para ir a Nova York. O
dinheiro que chove
em Nova York é para pessoas com poder de compra. Pessoas
que tenham
um visto do consulado americano. O dinheiro que chove em
Nova York
também é para os novaiorquinos. São milhares de dólares.
Ergui empresas,
venci obstáculos, ultrapassei limites, atingi todas as
metas e agora vou para
Nova York, onde está chovendo dinheiro. Possuo as
qualificações necessárias,
os dotes exigidos, e sou livre para ir a Nova York, onde
está chovendo
dinheiro. As negociações estão encerradas. Meu cérebro de
administrador é
perspicaz e tem o veredicto final. Estou indo para Nova
York, onde está
chovendo dinheiro. Sou um grande administrador. Sim, está
chovendo
dinheiro em Nova York. Deu no rádio. Vejo que há pedestres
invadindo a
via onde trafega o meu carro vermelho, importado da
Alemanha. Vejo que
há carros nacionais trafegando pela via onde trafega o meu
carro vermelho,
importado da Alemanha. Ao chegar em Nova York, tomarei
providências.
O meu cérebro de administrador sabe que providências
tomar. Procurei o
desenvolvimento em cada instante de minha vida. Sei
exatamente onde
quero chegar. Eu quero ir para Nova York, onde está
chovendo dinheiro.
Será uma grande aliança. Eu e o dinheiro que está chovendo
em Nova York.
Uma fusão gloriosa. Agora compreendo os desígnios da
natureza, a intenção
do destino. Agora posso compreender Deus, que está ao meu
lado e faz
chover dinheiro em Nova York. Enxergo claramente a
diferença entre o meu
carro vermelho, importado da Alemanha, e os carros
nacionais. A diferença
que me separa definitivamente dos pedestres que invadem a
via onde trafega
o meu carro vermelho, importado da Alemanha. Voarei para
Nova York pela
American Airlines e Deus estará comigo, indo para Nova
York. Deus está
em toda Nova York. Deus é também um grande administrador,
como eu,
Paulo e os novaiorquinos. É grande a empresa de Deus, como
são grandes
as minhas empresas. Deus toma as providências necessárias
e faz chover
dinheiro em Nova York. Milagre! Deu no rádio. Está
chovendo dinheiro em
Nova York e eu vou para Nova York. Está chovendo dinheiro
em Nova York!
Estou indo velozmente, no meu carro vermelho, importado da
Alemanha,
para Nova York. Estou indo para Nova York numa velocidade
incrível,
deixando para trás os pedestres e os carros nacionais.
Deixando para trás um
passado impecável, rumo a um futuro espetacular. Deus fala
diretamente à
minha consciência. Deus faz chover dinheiro em Nova York e
não aqui, na
Marginal Tietê, onde só chove chuva de água normal. A grande
recompensa
de Deus é exclusiva dos grandes administradores como eu,
Paulo e os
novaiorquinos. Caso contrário, choveria dinheiro aqui mesmo,
na Marginal
Tietê, onde só chove chuva de água normal e os carros
nacionais impedem
a passagem veloz do meu carro vermelho, importado da
Alemanha. Aqui,
onde o Rio Tietê recebe a chuva de água normal, sem um dólar
sequer no
meio, que se mistura ao esgoto horroroso constituído pelo
excremento dos
pretos desta cidade e pelo subproduto indesejável da
insignificante indústria
nacional. Está decidido: a partir deste momento minhas
empresas terão
capital internacional e flutuarão no rio global de dinheiro
que chove em
Nova York. Estou a um passo do futuro magnífico, planejado,
pessoalmente,
por Deus, para mim, para Paulo e para os novaiorquinos.
Basta esperar que
os insuportáveis carros nacionais abram passagem para o meu
veloz carro
vermelho, importado da Alemanha. Dividirei o Rio Tietê em
dois e o atravessarei sozinho no meu carro vermelho, importado da Alemanha,
rumo
à terra prometida, que é Nova York, onde está chovendo
dinheiro. Vou
sozinho para Nova York. Está decidido. É uma decisão
acertada como todas
as decisões que o meu cérebro de administrador toma. A
chuva de água
normal que cai sobre o Rio Tietê não impedirá que eu
avance cada vez mais.
Os carros nacionais que atrapalham a veloz passagem do meu
carro vermelho,
importado da Alemanha, serão esmagados pelos anjos
vingadores de Deus.
A chuva cai, mas é só água normal. Não é como em Nova York,
onde está
chovendo dinheiro. Ao chegar em Nova York, tomarei as
providências
necessárias. Mandarei um e-mail a Paulo, que é um grande
administrador e
também vai para Nova York. É preciso substituir o prefeito,
que é preto. A
culpa é do prefeito. A chuva de água normal, que faz subir o
Rio Tietê. O
subproduto da medíocre indústria nacional. A péssima
qualidade dos carros
nacionais. Os buracos que deformam o asfalto das lentas
estradas de rodagem
nacionais. O prefeito é preto. A culpa é do prefeito e do
povo que votou
nesse prefeito preto. Eu também votei nesse prefeito preto,
mas foi a pedido
de Paulo. Nunca vou esquecer o que Paulo fez pelas empresas.
Paulo é meu
amigo. Paulo é um grande administrador, como eu e os
novaiorquinos. Paulo
já rompeu com o prefeito preto. Me perdoe, Deus, por ter
ajudado a financiar
a campanha desse prefeito preto. Me perdoe, Deus. Na época
das eleições
eu ainda não havia recebido vossas instruções. Mas agora deu
no rádio. Está
chovendo dinheiro em Nova York e eu preciso ir para Nova
York. Em Nova
York poderei voar livremente, velozmente, no meu carro
vermelho, importado
da Alemanha. Em Nova York, meu carro vermelho, importado da
Alemanha, jamais será assaltado pelos assaltantes pretos. Em
Nova York não
chove chuva de água normal. Chove dinheiro em Nova York! Mas
é só para
mim, Paulo e os novaiorquinos. Meu enorme capital vai se
fundir ao enorme
capital do dinheiro que chove em Nova York. Basta que pare
de chover água
normal aqui, na Marginal Tietê. Basta que os carros
nacionais sejam eliminados.
Basta que o prefeito preto fique branco e deixe de ser
preto como a
água do Rio Tietê ao se misturar com os excrementos dos
pretos nacionais.
Deus só está testando a minha fé, por isso não pára de
chover água normal
aqui, na Marginal Tietê. Por isso, os carros nacionais
continuam a obstruir
a passagem veloz do meu carro vermelho, importado da
Alemanha. Eu tenho
fé, Deus. Eu acredito, Deus. Deu no rádio: está chovendo
dinheiro em Nova
York. E logo eu estarei em Nova York, onde está chovendo
dinheiro. Oh!
Não! O Rio Tietê está subindo, subindo, subindo... Eu sei
de quem é a culpa.
A culpa é do prefeito. O prefeito tem que tomar uma
providência. As
bactérias nojentas do Rio Tietê estão invadindo a via onde
o meu carro
vermelho, importado da Alemanha, tenta trafegar. O meu
carro vermelho,
importado da Alemanha, tenta trafegar velozmente, mas os
carros nacionais
impedem seu veloz tráfego. No aeroporto, o vôo da American
Airlines está
esperando por mim. Eu tenho um visto para entrar nos
Estados Unidos. Eu
tenho uma passagem na primeira classe do vôo da American
Airlines que vai
para Nova York. Eu quero ir para Nova York. Está chovendo
dinheiro em
Nova York. Deus, leve o meu carro vermelho, importado da
Alemanha, para
o aeroporto, onde o vôo da American Airlines espera por
esse seu devoto,
grande administrador branco, perspicaz, amigo de Paulo.
Deus, eu sou sua
imagem e semelhança, Deus. Eu sou belo, Deus. Eu creio,
Deus. Deu no
rádio. Está chovendo dinheiro em Nova York e o meu carro
vermelho,
importado da Alemanha, está preso entre os carros
nacionais, às margens do
Rio Tietê, onde a água normal e o excremento dos pretos,
por culpa do
prefeito, começam a invadir a via onde o meu carro
vermelho, importado
da Alemanha, não consegue sair velozmente do lugar. Não
perderei a calma.
Tempo há. A American Airlines sempre espera por seus
passageiros brancos
da primeira classe. Sou um administrador objetivo. A água
normal que chove
no Rio Tietê não pode deter a força de Deus, a velocidade
do meu carro vermelho, importado da Alemanha. Tenho direitos garantidos por
lei. As
empresas são minhas. O carro vermelho, importado da
Alemanha, que me
levará às asas da American Airlines, é meu. Ainda tenho um
almoço de
negócios em Nova York para resolver negócios
urgentíssimos. São negócios
de fusão com o capital internacional. Negócios
relacionados ao dinheiro que
está chovendo em Nova York. Negócios diretamente
relacionados a Deus,
que faz chover dinheiro em Nova York. Deus exige a minha
presença em
Nova York. O prefeito deve priorizar a retirada dos carros
nacionais que
impedem a passagem velocíssima do meu carro vermelho,
importado da
Alemanha. Paulo! Onde está Paulo? Onde está o prefeito?
Paulo, retire o
prefeito. Eu quero ir para Nova York. Pretos. Só vejo
pretos, carros nacionais
e água normal misturada ao subproduto da fraquíssima
indústria nacional
juntamente com o excremento dos pretos. É a investida do
Demônio preto
contra o meu carro vermelho, importado da Alemanha. Não
admito. Não
posso admitir. Deus está me pondo à prova. Não se preocupe,
Deus. Jamais
abandonarei minha missão. Deus, me desculpe. Minha fé
fraqueja. São as
bactérias do Rio Tietê por culpa do prefeito. Sim, Deus.
Me reunirei ao meu
amigo Paulo e aos novaiorquinos e me fundirei aos milhares
de dólares que
estão chovendo em Nova York. A liberdade internacional
está logo ali, ali...
Eu vejo. Eu vejo, meu Deus. Está chovendo dinheiro em Nova
York. E eu
posso ver o dinheiro que chove em Nova York. Deu no rádio.
Está chovendo
dinheiro em Nova York. Eu posso ver. Deu no rádio. A água
normal que
chove no Rio Tietê está atingindo níveis insuportáveis.
Uma falta de respeito
ao meu poder aquisitivo, ao meu poder de compra. Eu tenho
poder de
compra e não posso admitir que o afrontoso Rio Tietê com o
excremento
dos pretos e mais esses abjetos carros nacionais impeçam a
trajetória veloz
e perfeita do meu carro vermelho, importado da Alemanha,
rumo à Nova
York, onde está chovendo dinheiro. São milhares de dólares
em Nova York
e milhares de dejetos humanos pretos aqui, na Marginal
Tietê, na via onde
meu carro vermelho, importado da Alemanha, já não trafega
mais. Deus...
Deus, exijo uma providência. O prefeito tem que tomar uma
providência.
Preciso possuir dinheiro em Nova York. Preciso possuir as
mais belas
mulheres do planeta em Nova York. Eu tenho direitos.
Direitos humanos.
Mas, não. Os direitos humanos servem apenas aos interesses
dos criminosos
pretos, que infestam as cadeias nacionais. Eu tenho direitos
humanos
internacionais, garantidos pela lei de Deus que me obriga a
ir para Nova
York. Eu tenho deveres para com Deus. Saiam da frente do meu
carro
vermelho, importado da Alemanha, seus demoníacos carros
nacionais dos
pretos. É uma necessidade urgente possuir as mais belas
mulheres do planeta
em Nova York. Eu sou um belo com poder aquisitivo. Meu poder
aquisitivo
é imensurável, sim sim. Não... Não... Estou cercado de água
normal dos
pretos sem dólares como aqueles dólares que chovem em Nova
York. Os
dólares que serão meus, de Paulo, dos novaiorquinos, de Deus,
de Deus, de
Deus. Tenho um jantar urgentíssimo em Nova York, onde está
chovendo
dinheiro. Dólares enviados especialmente por Deus, para mim.
Tenho um
jantar com as mais belas mulheres do planeta em Nova York:
Julia Roberts,
Cindy
Crawford, Nicole Kidman, Kim Basinger, Catherine Deneuve que
sempre vai a Nova York como eu. Naomi Campbell também. Naomi
é preta,
mas é muito gostosa. Ela não é igual a esse prefeito preto
que permite a
obstrução do meu carro vermelho, importado da Alemanha,
pelos miseráveis
carros nacionais, pela catastrófica chuva nacional normal,
pelo Rio Tietê,
pretíssimo, cada vez mais cheio, invadindo a via onde meu
carro vermelho,
importado da Alemanha, não consegue mais se mover. Deus!
Deus! Estou
imóvel enquanto chove dinheiro em Nova York. A água do Rio
Tietê e os
excrementos pretos dos pretos e o subproduto da pouco
competitiva indústria
nacional estão se aproximando do meu carro vermelho,
importado da Alemanha. Meu carro vermelho, importado da Alemanha, vai ser
tocado por excrementos pretos. Não. Isso não vai acontecer. AAmerican
Airlines vai me levar a Nova York, onde está chovendo dinheiro. E eu, um
belo administrador,
amigo de Paulo, escolhido por Deus, aguardado pelos
novaiorquinos,
me fundirei ao dinheiro que chove em Nova York, ao capital
estratosférico,
ao corpo nu de Julia Roberts. Me fundirei às mais belas
mulheres do planeta
que estão em Nova York. Começarei a tomar providências
imediatamente,
retirando o prefeito preto e os carros nacionais que
infestam a via onde meu
carro vermelho, importado da Alemanha, deveria estar
trafegando. Minhas
empresas possuem grande agilidade. Meu cérebro é uma máquina
de última
geração. Sou uma águia na administração. Você está deposto,
terrível prefeito
preto. Exijo direitos plenos sobre a alta tecnologia do meu
carro vermelho,
importado da Alemanha, e sobre os aparelhos computadorizados
do vôo da
American Airlines que me levará à Nova York, onde chove
dinheiro. Os
carros nacionais para pretos de baixo poder de compra logo
serão levados
pela corrente de água normal e excrementos dos pretos. Os
inconsistentes
carros nacionais não vão resistir a esta enchente preta de
água normal. Eu
sabia. Deus está mostrando o seu poder fazendo chover água
normal aqui,
nesta via ao lado do Rio Tietê. Os carros nacionais e os
pretos estão sendo
destruídos. Quando toda esta via automotiva estiver
submersa nos excrementos
pretos e no subproduto da fétida indústria nacional, Deus
retirará da água
normal o meu carro vermelho, importado da Alemanha,
fazendo com que
a velocidade internacional do meu carro vermelho,
importado da Alemanha,
me leve ao aeroporto onde o vôo da American Airlines, para
Nova York,
estará esperando por mim e por Paulo. Me fundirei à ilha
de Manhattan e
aos dólares que chovem em Nova York. Depois irei a Paris
para uma reunião
prioritária de negócios e jantares exclusivos com
Catherine Deneuve e a
cúpula européia do capital internacional feliz
independente. Sim. De Nova
York a Paris. De Paris a Nova York, através da Air France
e também da
insuperável American Airlines. Serei cercado pelos
paparazzi da imprensa
internacional, mas não morrerei em Paris, à meia-noite, às
margens do Rio
Sena,
onde nothing is real. Deus está comigo. Mesmo agora que os ignóbeis
carros nacionais começam a ser levados pela enxurrada de
água normal,
excrementos e subprodutos. Exijo a presença da imprensa e
nada tenho a
declarar. Só falarei na presença de Deus ou do meu
advogado. Aqui só há
pretos saindo dos carros nacionais, tentando fugir da
chuva de água normal
enviada por Deus. Mas eu ficarei aqui no meu carro
vermelho, importado
da Alemanha. Em poucos instantes, Deus iniciará a retirada
do meu carro
vermelho, importado da Alemanha. Planarei sobre este rio
preto administrado
pessimamente pelo prefeito que é o responsável por toda
esta chuva
normal que chove aqui e não em Nova York, onde também
chove, mas chove
é dinheiro enviado por Deus. Deu no rádio. Está chovendo
dinheiro em
Nova York. Milhares de dólares num fluxo de alta
rentabilidade. Ainda bem
que possuo a calma e a frieza objetiva, exclusividade dos
grandes
administradores, para enfrentar os poucos minutos que ainda restam antes
que os
carros nacionais dirigidos por pretos de baixo poder
administrativo sejam
destruídos e o meu carro vermelho, importado da Alemanha,
se eleve aos
céus nas asas da American Airlines, rumo a Nova York, onde
não pára de
chover dinheiro. Está chegando o momento sagrado. Eu posso
sentir a
presença internacional de Deus que me adora. Foi Deus quem
me escolheu
para ir a Nova York e participar das reuniões decisivas e
dos jantares com
o capital que chove em Nova York. A fusão é imprescindível.
Agora. Agora.
Estou pronto. Ainda não? Sim, Deus. Estou ouvindo com os
meus infalíveis
ouvidos de grande administrador. Está dando no rádio. Uma
mensagem.
Cindy Crawford e Michael Douglas estarão à minha espera. A
reunião decisiva para eliminar os protozoários maléficos que produzem fichinhas falsas e o prefeito preto do povo preto que produz excrementos
aqui, nesta via nacional intransitável que submerge nas águas pretas
da insolúvel
indústria nacional, nas margens do Rio Tietê. A paciência é uma
virtude dos
grandes administradores belos que se fundem aos corpos das
internacionais
mulheres lindas de Nova York, onde chove dinheiro. Oh!
Deus. Está tão
frio. A água normal e preta está subindo, subindo. A água
preta macula meu
carro vermelho, importado da Alemanha. Oh! Deus. Por que
me fazes passar
por esta prova final? O subproduto da indústria preta já
atinge meu peito
largo de grande administrador. A água normal é fria. O
dinheiro que chove
em Nova York é quente como o regaço de Julia Roberts. A
água está toda
preta, toda nacional e pouco desenvolvida. Deus, preciso
de uma reunião
intransferível com o senhor que ama a mim, a Paulo, aos
novaiorquinos, às
mais lindas mulheres do planeta, ao meu carro vermelho,
importado da
Alemanha, ao fluxo intercambiável de capital que chove em
Nova York.
Preciso apontar falhas no sistema administrativo deste rio
de águas pretas
e normais, nesta via que sucumbe à ira dos excrementos de
baixo poder
aquisitivo, me afastando do objetivo final proposto a mim,
pelo senhor,
Deus. Eu vou ser o prefeito. Eu sou o prefeito. Deu no
rádio. Eu vou ser o
prefeito em Nova York com os novaiorquinos, o dinheiro que
chove e as
mais lindas mulheres do planeta nas reuniões de máxima
urgência com fluxo
global de Paulo. Deu no rádio. Está chovendo dinheiro em
Nova York e eu
sou o prefeito. É hora de voar pela American Airlines. Meu
carro vermelho,
importado da Alemanha, deve partir imediatamente para Nova
York antes
que aquele excremento preto nacional entre em contato com
a superfície
vermelha e tecnologicamente avançada do meu carro
vermelho, importado
da Alemanha. Contato. Contato. Há falhas no sistema
administrativo
nacional. Devo partir imediatamente. Há excrementos pretos
flutuando ao
redor de meu forte pescoço. Há água fria. Contato. Deus,
contato. Falhas
existem para serem corrigidas. Contato. Contato.
Excremento detectado.
Elevarei meu potente maxilar e evitarei que a água
nacional preta entre em
minha boca. Elevação iniciada. Contato. Excremento
detectado. Contato
bucal com excrementos de baixa qualificação técnica. Julia
Roberts, Deus,
contato. A fusão com o capital universal administrativo
novaiorquino deve
ser efetuada. Evitar o excremento e a água normal sem
dólares. Ar. Água
preta normal, entrando no nariz de linhas arrojadas. Deus,
deu no rádio.
Está chovendo dinheiro em Nova York. Está chovendo dinheiro
em Nova
York. Excremento preto nacional normal à frente. Eu quero ir
para Nova
York. Excremento preto de baixo poder aquisitivo, na minha
boc... Está
chovendo dinheiro em Nov
Nenhum comentário:
Postar um comentário